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CHINA-RÚSSIA: Pojetos comuns podem ser adiados.

O avanço da crise econômica na Rússia e a desaceleração do crescimento da China, que vem abalando os mercados mundiais, significam que cerca de US$ 113 bilhões em projetos conjuntos, que vão de dutos de gás a redes de distribuição de energia elétrica, estão sendo protelados ou adiados.

Com uma violenta repressão à corrupção também em andamento na China, e a Rússia afetada por sanções econômicas, a queda dos preços do petróleo e o colapso de sua moeda, alguns projetos firmados entre russos e chineses poderão ser adiados indefinidamente, segundo analistas e fontes setoriais.

Os acontecimentos representam um grande desafio à estratégia do presidente Vladimir Putin de se voltar para a Ásia, impelida no ano passado pelas sanções impostas por países ocidentais a Moscou, por sua participação na crise na Ucrânia.

“Os investidores chineses simplesmente fizeram uma pausa para observar para onde o rublo está se dirigindo, porque desde dezembro todas as previsões ministeriais russas não estão sendo cumpridas. Acredito que é principalmente por isso que grandes projetos de investimentos estão sendo adiados”, afirma Sergei Sanakoyev, diretor do instituto Centro de Análises Russo-Chinês.

Um ano atrás, um dólar comprava 33 rublos e recentemente chegou a tocar na marca dos 70, depois que ao colapso dos preços do petróleo, o principal produto exportador da Rússia, juntaram-se as sanções que tornaram impossível para as companhias russas captar recursos no Ocidente.

Autoridades e empresários russos estão contando com a Ásia, particularmente a China, para ajudar a bancar projetos, e Putin encarregou um de seus amigos mais próximos, o bilionário Gennady Timchenko, de estimular os laços de negócios com Pequim. Mas o dinheiro de verdade está demorando para chegar.

Um exemplo é a Novatek, segunda maior produtora de gás da Rússia, que tem como um dos controladores Timchenko. Junto com a Total, da França, e a CNPC, da China, ela está construindo o projeto de gás natural liquefeito (GNL) de Yamal, avaliado em US$ 27 bilhões. Mas a empresa teve bloqueado seu acesso a financiamentos ocidentais assim que os Estados Unidos impuseram sanções a Timchenko.

O empresário disse que a China emprestaria até US$ 20 bilhões para o projeto em 2014, mas até agora o dinheiro não foi desembolsado, enquanto que a soma em questão encolheu para US$ 15 bilhões. O gigantesco projeto de Yamal acabará conseguindo os financiamentos de que necessita, mas o futuro de outros projetos é incerto.

A Gazprom abandonou ao longo do último ano as esperanças de receber um adiantamento de US$ 25 bilhões da China para a construção do duto de gás Power of Siberia para a China, um projeto de US$ 55 bilhões. Em 2006, a Rússia pretendia iniciar o fornecimento de gás para a China em 2011. Mas agora o Power of Siberia não deverá começar a operar antes do fim de 2018, enquanto o cronograma para outra rota – Altai -, que inicialmente deveria entrar em operação primeiro, não está definido.

Das dezenas de projetos conjuntos com a China discutidos nos 15 anos de Putin na Presidência, apenas uns poucos foram implementados, incluindo um oleoduto de médio porte pelo qual Pequim pagou antecipadamente US$ 25 bilhões para a estatal de petróleo Rosneft e ao monopólio dos oleodutos Transneft. 23

Outros projetos que vêm sendo discutidos, mas estão atrasados ou progredindo lentamente, incluem os planos da Rosneft da vender participações em campos de petróleo do leste da Sibéria para a CNPC da China e a construção conjunta de instalações de refino na Rússia e na China.

As esperanças de investimentos chineses ainda incluem uma fábrica de processamento de madeira de US$ 1 bilhão na cidade siberiana de Tomsk; uma grande ponte ligando a Rússia à Crimeia; uma ferrovia de alta velocidade ligando Moscou a Kazan, para a Copa do Mundo de Futebol de 2018; e até mesmo ideias para a construção de uma estação conjunta na lua.

Fonte: Valor Econômico


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PETROBRAS – Comperj vai exigir mais U$ 4,3 bilhões.

Vai exigir mais US$ 4,3 bilhões

A conclusão do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) deve exigir investimentos de US$ 4,3 bilhões nos próximos anos, disse ontem o diretor de Engenharia, Tecnologia e Materiais da Petrobras, Roberto Moro. Desse montante, a estatal estima que o novo sócio que a empresa tenta buscar no mercado terá de aportar US$ 2,3 bilhões para que a refinaria, situada em Itaboraí, região metropolitana do Rio, entre em operação.

O plano da Petrobras é concluir com recursos próprios a unidade de processamento de gás natural (UPGNs) e a central de utilidades do Comperj e conseguir um parceiro para finalizar a refinaria. Até o momento, cerca de 85% das obras da unidade de refino já foram executadas pela estatal. A ideia é que o sócio fique responsável pelos 15% restantes. Moro disse que a empresa deve levar “alguns meses” para achar um sócio para o Comperj e que não se trata de um “negócio fácil”.

Independentemente de arranjar um sócio para a refinaria, o diretor destacou que a Petrobras vai investir, com capital próprio, cerca de US$ 2 bilhões para concluir a UPGN e a central de utilidades do Comperj. “Esses recursos [para a UPGN e central de utilidades] já estão previstos no plano de negócios 2015-2019”, disse o diretor de Engenharia, que depôs ontem na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que investiga as possíveis perdas econômicas, financeiras e sociais sofridas pelo Estado do Rio, nos últimos dez anos, por influência da gestão da estatal.

Segundo Moro, a previsão é que a geração de empregos no Comperj suba dos atuais 11 mil trabalhadores para cerca de 15 mil durante as obras de conclusão da UPGN e central de utilidades, que devem ser concluídas em 2017.

Já as obras de conclusão da refinaria ainda não têm data para terminarem. Segundo o diretor de Abastecimento da estatal, Jorge Celestino, que também participou da sessão na Alerj, a conclusão do primeiro trem da refinaria deve levar cerca de dois anos, assim que a companhia encontrar o sócio para o projeto.

Com capital próprio, a Petrobras não tem perspectiva nenhuma de concluir o projeto no horizonte do plano 2015-2019, destacou Celestino. O diretor comentou, ainda, que a construção do segundo trem da refinaria não deverá mais ser executada. Celestino disse que o projeto já não é mais necessário, diante da desaceleração do mercado de combustíveis.

O executivo destacou, ainda, a iniciativa da Petrobras de buscar sócios para compartilhar investimentos. “Ter sócios e parceiros é bom do ponto de vista do negócio, porque traz para o projeto aprendizados e as melhores práticas, dá um outro dinamismo para o mercado. É saudável ter outras experiências empresariais na área de abastecimento”, disse Celestino.

Durante a reunião na Alerj, os diretores foram questionados sobre a continuidade das encomendas à indústria naval brasileira. Moro destacou que a companhia vai cumprir os índices de conteúdo local na contratação das novas plataformas. “A Petrobras vai seguir aquilo que tem previsto em contratos com a ANP”, disse.

Moro, contudo, destacou que a contratação de bens e serviços no país vai depender da capacidade da indústria local de atender as demandas. “Estamos bastante ansiosos com a resposta da indústria a essas licitações”, complementou.

Recentemente, a Petrobras abriu licitação para contratar duas novas plataformas, uma para operar no campo de Sépia e outra para o projeto piloto de Libra, ambos no pré-sal da Bacia de Santos. A expectativa da companhia é receber as propostas até o fim do ano. 9

O diretor de Engenharia, no entanto, não especificou se as unidades serão construídas no Brasil ou no exterior. Moro destacou, ainda, que o plano de negócios da estatal prevê a contratação de cinco novas plataformas, mas que o sucesso exploratório de Libra pode elevar o número de contratações nos próximos anos. “Se tudo andar bem temos previsão de ter as contratações das plataformas de Libra a partir de 2017”, disse. A expectativa é que, com o desenvolvimento de Libra, sejam contratadas em média duas unidades ao ano.

Ele reforçou o interesse da estatal na contratação das sondas da Sete Brasil, mas disse que as negociações do plano de recuperação da fornecedora de sondas depende de detalhes para ser executado. Os principais pontos em discussão, destacou, estão relacionados ao número de sondas a serem contratadas e ao limite de unidades a serem operadas pela Sete. “A Petrobras quer ter segurança de quem vai operar as sondas da Sete. Esse é um ponto em negociação”.

Moro disse, ainda, que a petroleira sentiu a necessidade de reduzir o número de sondas contratadas em função da produtividade nos campos do pré-sal.

Fonte: Valor Econômico


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EUA -Redução produção do shale gas.

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Produção de gás no shale americano deve cair pela primeira vez

 

EIA acredita que novas perfurações não conseguirão compensar declínio de poços antigos

A produção de gás natural no shale dos EUA deve cair pela primeira vez em setembro deste ano. De acordo com a U.S. Energy Information Administration (EIA) as sete regiões produtoras do país alcançaram a máxima de 1,3 bilhão de m³/dia, valor que deve cair para 1,27 bilhão de m³/dia no mês que vem.

A agência acredita que a produção dos novos poços não será suficiente para compensar o declínio dos poços produtores. A previsão foi baseada na produtividade das sondas operando em cada região. Como tem sido registradas quedas tanto na contagem de sondas quanto na produção dos poços, a EIA estima que os ganhos de produtividade não tenham sido suficientes para continuar a aumentar a produção.

A região de Utica, no estado de Ohio, por exemplo, deve registrar um declínio de 1,6 milhão de m³/d na produção de poços antigos em setembro. A estimativa da EIA prevê que cada uma das sete sondas que atua na região deverá contribuir com um aumento da produção de cerca de 200 mil m³/dia para cada poço novo perfurado, adicionando um total de cerca de 1,5 milhão de m³/dia à produção total. Caso as previsões se confirmem, a área terá queda de 100 mil m³/dia na produção.

As sete principais regiões produtoras de shale gas nos EUA são Bakken (estados de Montana e Dakota do Norte), Utica (Ohio), Marcellus (Pensilvânia), Niobrara (Wyoming), Permian, Eagle Ford e Haynesville (todos os três no Texas).

Fonte: Brasil Energia


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PETROBRAS – Protestos dos petroleiros.

José Maria Rangel: os petroleiros vão protestar contra medidas do governo e defender a Petrobras e a democracia.

Em entrevista ao Blog do Zé Dirceu, o presidente da Federação Única dos Petroleiros, José Maria Rangel, fala sobre as manifestações de hoje, a venda de 25% do capital da BR Distribuidora e da luta contra a aprovação do Projeto de Lei 131/2015, do senador José Serra, para acabar com a exclusividade da Petrobras como operadora dos campos do pré-sal. Rangel se opõe a decisões do governo federal a respeito da empresa, como a de reduzir o plano de investimentos, o que vai gerar desemprego; ou a venda de ativos da Petrobras. E explica como se pode manifestar pela democracia e, ainda assim, ser oposição à Agenda Brasil e a políticas que jogam o custo da crise sobre os trabalhadores.
Blog do Zé Dirceu – O Conselho da Petrobras aprovou, dia 6 de agosto, a venda de 25% do capital da BR Distribuidora, unidade de distribuição de combustíveis da empresa. Por que o representante dos funcionários no conselho, Deyvid Bacelar, votou contra?
José Maria Rangel — A discussão que temos feito na Federação Única dos Petroleiros (FUP) e é um dos pontos da nosssa pauta política entregue à direção da Petrobras, é a manutenção da BR Distribuidora como uma empresa 100% Petrobras. Nós entendemos que a Petrobras tem que continuar a ser uma empresa integrada porque assim ela é mais rentável, como todo o segmento de petróleo reconhece. Além disso hoje há, mundo afora, cerca de US$ 1 trilhão de ativos sendo vendidos por parte das petrolíferas, ou seja, há uma oferta muito grande de ativos, o que deprecia seu preço. Então não há motivo para a Petrobras fazer isso. A gente vem insistindo que o governo brasileiro, que é o acionista majoritário da Petrobras, precisa financiar os projetos da companhia. O governo pode fazer isso por meio dos bancos públicos, como fez em 2008, ao criar uma linha de crédito específica do Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES para financiar os projetos da Petrobras. Pode abrir mão de um percentual que recebe na Cide. Ainda que esteja com problema de caixa, se o governo abrir mão de uma parcela vai ter, em compensação, trabalhadores que não ficarão sem emprego, que vão continuar pagando imposto e INSS, as pessoas vão continuar comprando no comércio, o governo vai receber uma parcela gande do lucro da empresa porque é seu acionista majoritário. A roda da vida vai continuar girando, o governo vai ter arrecadação por outros meios e vai também contribuir para a produção de riqueza e sem gerar mais desemprego. Já estamos com cerca de 20 mil trabalhadores desempregados na indústria naval. É um número significativo.

O conselho votou quase inteiro a favor da venda. Por que isso acontece?
A exceção, além do representante dos funcionários, foi o presidente do conselho, Murilo Ferreira. O conselho tem orientação do governo, tem sete membros indicados pelo governo e, pelo menos na experiência que eu tive os votos do governo eram sempre unificados. Por isso é surpreendente o voto do presidente. E se houve a maioria votando pela venda é porque há orientação do governo, o que para mim é mais lamentável ainda.

Os petroleiros vão participar das manifestações de hoje Por Direitos, Liberdade, Democracia e Contra o Ajuste Fiscal? Por que?
Com certeza. Vamos nos mobilizar pelo país afora. Estamos contra o processo de ajuste, que tem colocado única e exclusivamente no lombo do trabalhador o ônus da crise que estamos vivendo. Esse é um dos pontos para os quais queremos chamar a atenção da sociedade. Outro ponto é que queremos a manutenção da democracia. Nós vimos as manifestações de domingo, com algumas pessoas pedindo a volta da ditadura sem sequer saber o que significa isso, pedindo o fim da corrupção mas não se indignando quando a Câmara aprova o financiamento privado de campanha, que é um dos pontos centrais, um ponto central da operação Lava Jato. As pessoas falam do desemprego, mas o desemprego na era Fernando Henrique Cardoso era estratosférico. A democracia, temos que estar nas ruas clamando por ela e demonstrando quanto ela é importante não só para a estabilidade política mas para a estabilidade econômica do país. Uma crise econômica a gente consegue, com luta e disposição, debelar. Mas em uma crise política todo mundo perde.

É uma manifestação governista?
Não. Quando a gente vai para as ruas pedir o fim do ajuste fiscal, este ajuste é uma proposta do governo. Como dizer que é uma manifestação governista se ela está batendo no governo? A Agenda Brasil proposta pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, e que tem a simpatia da presidenta Dilma, pelo que a mídia informa, também não resolve nosso problema. Nós queremos a retomada dos investimentos na Petrobras e o governo, seu acionista majoritário, manda vender 25% das ações da BR. Está conivente com a puxada de freio dos investimentos na Petrobras. Então como pode ser uma manifestação governista? Vamos protestar também contra o governo, contra medidas que o governo está tomando.

Vocês precisaram pedir habeas corpus para poderem estar dentro do Senado nas discussões do PL 131/2015, do senador José Serra, que elimina a Petrobras como operadora única do regime de partilha e acaba com a obrigatoriedade de a empresa ter participação em todos os blocos do pré-sal. Há uma lei proposta pelo governo de tipificar terrorismo que, dizem especialistas, na verdade vai servir para reprimir movimentos sociais. O que você acha dessas medidas de restrição dos direitos de organização e manifestação?
Você vê as contradições que estamos vivendo. Ontem a Câmara dos Deputados aprovou a correção do FGTS pela poupança. Isso é pauta antiga do movimento sindical. No entanto, na outra ponta, a cada dia que passa eles pisam no acelerador nas pautas contra nossos direitos, inclusive contra o direito de manifestação. Na discussão da maioridade penal é assim, na discussão do PL da terceirização é assim, no financiamento privado de campanha. Isso acontece também na discussão sobre o petróleo. Se você analisar a Agenda Brasil, um dos itens colocado é a revisão do Marco Regulatório da Mineração para atrair mais investimentos, o mesmo argumento que o Serra usa para defender a revisão do modelo do pré-sal. No Senado o que eles estão fazendo conosco é um castigo, porque o PL 131 estava na pauta e seria aprovado. Nós fomos para lá e conseguimos retardar a aprovação. Eles nos propuseram uma solução de a Petrobras optar ou não por participar dos blocos. Nós não aceitamos. Agora não querem mais que entremos para acompanhar nada. É isso que está acontecendo. Estamos insistindo em ir para o Senado com nossas camisas laranja, os uniformes da Petrobras, porque temos orgulho dela. E os seguranças nos dizem escancaradamente que a ordem que receberam é de não deixar ninguém de laranja entrar. Então entramos com o habeas corpus e mesmo assim eles fazem um jogo de empurra, dizem que temos que ir na polícia do Senado, ir aqui ou ali. A sorte é que temos parlamentares com brio e estão do nosso lado, vão à portaria do Senado e conseguem fazer com que a gente entre para poder participar do debate.

Em que pé está a discussão do projeto?
Pelas normas da Casa, o Renan Calheiros pediu aos líderes para indicar os participantes da Comissão Especial. Na primeira indicação a composição ficou favorável para a gente. Então ele baixou o tacão e mudou a composição à revelia da indicação dos líderes, de forma que agora a composição é favorável a quem defende o projeto do Serra. Os senadores Requião, Lindbergh e Fátima Bezerra entraram com um Mandado de Segurança, de número 33.731, que anula a decisão do presidente do Senado de ele indicar os membros da comissão. Está no Supremo e será julgado pelo ministro Luiz Fux. O regimento do Senado é bem claro no sentido de como essas comissões devem ser compostas. Ontem haveria uma reunião da comissão mas foi cancelada, no final do dia, não se sabe por quê.

Como explicar para as pessoas que se pode lutar contra políticas do governo sem necessariamente querer derrubar o governo?
É aquela coisa binária, ou você ama o PT ou odeia o PT. Infelizmente essa discussão da criminalização do PT e dos movimentos sociais, aliada a toda a pauta contra os trabalhadores que a presidenta Dilma colocou, fazem com que uma massa se movimente no sentido de pedir impeachment e novas eleições. Hoje a gente compara a gente com a gente mesmo: o desemprego aumentou, está 7%, está alto. Mas foi 15% com Fernando Henrique. Mas o cara não quer saber, porque ele compara com o governo Lula, quando estava 4% e ele estava empregado. Quando um governo que nós elegemos coloca uma pauta onde tem restrições ao seguro desemprego, aos pescadores, é difícil para as pessoas entenderem. Isso move toda a massa que um dia acreditou no projeto do PT para o outro lado, para o lado da direita, que fala da questão da corrupção. O foco tem sido a corrupção na Petrobras, mas isso não é novo, acontece há muito tempo. No nosso dia a dia na companhia a gente sabe que diversos casos que cheiram à corrupção, mas não havia disposição do Ministério Público de apurar. Então as pessoas acham que o juiz Moro é o grande salvador da pátria, vai acabar com a corrupção do país. Em volta da Petrobras no Rio tem quatro, cinco bancas de jornal. Então o cara passa e vê matéria da Veja com a capa de Lula, está OGlobo falando de roubalheira, quando ele entra na Petrobras está de cabeça feita. E vai buscar outros meios de comunicação para ler, que dizem as mesmas coisas. Assim se faz a opinião das pessoas e infelizmente a gente não conseguiu quebrar esse poder da mídia tradicional. Agora pagamos um preço.


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PETROBRAS AJUDANDO A CRIAR UM MONOPÓLIO PRIVADO.

De:  Carlos Augusto de Araujo Doria (caad81@hotmail.com)
Enviada: quarta-feira, 26 de agosto de 2015 16:36:03
Para:
Depois estranham o fato de banqueiros e grandes empresários serem contra impeachment de Dilma. Pra quê se ela está seguindo a cartilha do neoliberalismo à risca. Quem tem motivos para gritar somos nós, trabalhadores, assalariados. Agora vem a notícia abaixo a respeito da preocupação do governo com o plano de desinvestimento da Petrobras. Parece piada.

O governo criou um grupo de trabalho para debater uma nova regulação para o setor de transporte de gás natural. Isso ocorre porque a Petrobras colocou à venda a Transportadora Associada de Gás (TAG), que detém praticamente toda a malha de gasodutos no país. O governo teme que o uso desse “monopólio natural” seja abusivo por parte de novos controladores, privados ou estrangeiros.
A criação do grupo de trabalho para debater os impactos sobre a concorrência, a regulação e as políticas públicas do setor foi publicada nesta segunda-feira no “Diário Oficial da União” e assinada pelos ministros de Minas e Energia, Eduardo Braga, e da Fazenda, Joaquim Levy. A discussão envolverá também a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e, dentro da Fazenda, a Secretaria de Acompanhamento Econômico.
— A preocupação que o governo tem é de que passemos de um monopólio governamental para um monopólio privado — disse uma fonte que atuará nesse grupo de trabalho.
A venda dos ativos da TAG deverá ser feitas em partes, envolvendo as duas subsidiárias com ativos em Norte e Nordeste e a outra com ativos em Sudeste e Sul. As redes que trazem gás da Bolívia não estão envolvidas, por ora, no plano de desinvestimento da Petrobras, de US$ 15,1 bilhões entre 2015 e 2016.
A compra poderá ser feita por grupos ou apenas em partes, ou seja, não totalizando a venda de 100% das controladas da Petrobras. A venda desses ativos já foi aprovada pelo conselho de administração da estatal.
Novas leis
Em 60 dias o grupo de trabalho vai avaliar se será necessário propor mudanças regulatórias, como novas leis ou medidas da ANP para evitar que, uma vez transferido ao controle privado, o sistema nacional de gasodutos não seja usado em benefício próprio do grupo.

A política de cobrança pelo uso dos gasodutos pela Petrobras hoje já é polêmica entre os consumidores do gás natural, que criticam uma política pouco transparente da estatal na concessão de descontos para determinados clientes.


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PETRÓLEO – Barra Energia mantém plano de investimentos.

Queda do preço do petróleo não compromete projetos da Barra

 

O atual cenário de baixa dos preços do barril do petróleo não deve comprometer o plano de investimentos da Barra Energia nos próximos anos, garantiu ontem o presidente da empresa, João Carlos De Luca. Controlada pelos fundos de private equity First Reserve e Riverstone, a petroleira brasileira tem em caixa hoje US$ 500 milhões, posição que o executivo classifica como “confortável” para bancar as atividades de exploração no bloco BM-S-8 (Carcará) e de desenvolvimento do campo de Atlanta, no pós-sal de Santos.

“Estamos confortáveis hoje. Ainda temos uma capacidade de investimentos de US$ 500 milhões e há sempre a possibilidade de que os fundos aportem novo capital na empresa”, disse De Luca ao Valor.

Segundo o executivo, o montante é suficiente para cumprir os compromissos de investimento da petroleira por dois a três anos. Ele destacou, ainda, que o caixa da empresa deve ser reforçado a partir do ano que vem com a entrada em operação de Atlanta, onde a empresa detém uma fatia de 30%, em sociedade com a operadora Queiroz Galvão Exploração e Produção (30%) e a OGPar (40%).

Desde 2010, a Barra Energia recebeu aportes da ordem de US$ 1,2 bilhão, sendo US$ 500 milhões da First Reserve Corporation, mais US$ 500 milhões da Riverstone Holdings e US$ 200 milhões de outros fundos de investimento. Ela já consumiu US$ 700 milhões.

O executivo não descarta, inclusive, a entrada de um novo controlador na companhia. “Nossos controladores são fundos de private equity. Eles podem sair a qualquer momento para recuperar os investimentos. Sabemos disso desde o início”, afirmou De Luca, que negou qualquer negociação em andamento.

Carcará e Atlanta são os dois únicos ativos do portfólio atual da companhia. Segundo o executivo, os investimentos da Barra e de seus sócios nos dois projetos seguem normalmente. Em Carcará, De Luca destacou, sem dar maiores detalhes, que o consórcio já avalia a contratação de uma plataforma para o teste de longa duração da área, previsto para 2017.

De Luca falou, ainda, sobre a ausência da Barra Energia na 13ª Rodada da Agência Nacional de Petróleo (ANP), marcada para outubro. “Optamos por não participar do leilão deste ano porque os blocos oferecidos estão fora do nosso perfil exploratório, que são áreas em águas profundas em Santos, Campos e Espírito Santo”, explicou.

Sobre as oportunidades de aquisição num cenário de excesso de ofertas de ativos – a Barra é sócia da Petrobras em Carcará e detém direito de preferência num eventual venda de ativos da estatal na área – De Luca disse que a petroleira “está sempre de olho nas oportunidades”.

Fonte: Valor Econômico


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PETRÓLEO – Queda do preço já ocasionou mais de 100 mil demissões no mundo petrolífero.

Queda do preço do petróleo já ocasionou mais de 100 mil demissões este ano

Autor: Alex Prado

A vertiginosa queda nas cotações internacionais do petróleo – quase 60% nos últimos 12 meses – está cobrando uma amarga fatura às empresas do setor. Todas as grandes petroleiras mundiais estão reduzindo custos administrativos, de prospecção e de serviços, o que provocou demissões em cadeia. Segundo o jornal espanhol El País, só nos primeiros seis meses deste ano, mais de 100 mil postos de trabalho foram cortados em todo o mundo.

Se os grupos produtores vivem momentos difíceis, são as companhias de serviços petroleiros que estão pagando o preço mais alto. Saipem, provedora de serviços controlada pela italiana ENI, anunciou no mês passado a dispensa de 9 mil trabalhadores. Antes, fizeram o mesmo a Schlumberger – maior empresa do mundo de assistência petroleira -, com 11 mil demissões; Weatherford (11 mil); Baker and Huges (10.500) e a Halliburton (9 mil).

E os analistas do mercado de petróleo acreditam que os baixos preços se manterão pelo menos até 2016, diante dos altos estoques mundiais, como divulgou, na semana passada, a Agência Internacional de Energia. A OPEP está inundando o mercado mundial: em julho bombeou uma média de 31,5 milhões de barris diários, a quantidade mais elevada dos últimos três anos.

Somente nesta segunda-feira (24) , os preços do petróleo caíram quase 3%, influenciado pela crise acionária no China. Aqui no Brasil, as ações da Petrobrás também tiveram forte queda, que chegou a mais de 5% no começo do pregão, recuando para 4%.


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BRASIL – Expansão do parque térmico a gás.

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O desafio de expandir o parque térmico a gás

 

Por Rivaldo Moreira Neto e Lívia Amorim

Com o resultado dos últimos leilões de energia nova e contratação de aproximadamente 4000 MW em projetos na costa a gás natural liquefeito (GNL), é esperado que no horizonte de cinco anos o aumento da capacidade de geração a gás assuma contornos diferentes do observado nos últimos anos. Em linhas gerais, essas mudanças sinalizam uma oferta não mais atrelada a um player dominante, pois a Petrobras esgotou sua capacidade de liderar a expansão termelétrica no curto e médio prazo, particularmente em função de limitações de produção e importação do gás natural.

O fato de ser efetivamente a única comercializadora de gás natural internamente, entretanto, justificava tal condição, pois apenas ela teria condições de atender à regra prevista para habilitação nos leilões. Como este fato nunca foi levado em consideração na concorrência entre diferentes projetos, a expansão térmica a gás ficou em grande medida dependente da estratégia de negócios da estatal.

Contudo, os desafios colocados à gestão da empresa não sinalizam na direção de novos investimentos neste tipo de empreendimento; pelo contrário. O plano de alienação de ativos, revisado pelo Plano de Negócios 2015-2019 anunciado recentemente, prevê a alienação de ativos de US$ 6 bilhões (40% do total) em negócios relacionados à área de gás e energia. A empresa redirecionará seu foco – quase exclusivo – para o desenvolvimento de reservas já identificadas de óleo e gás.

Além disso, o crescimento da produção diária apresentará ritmo menor do que se esperava até o último ano: serão 1,4 milhão de barris por dia a menos em relação à expectativa anterior. Tal atraso afetará potencialmente a capacidade da Petrobras de ofertar contratos que atendam às exigências atuais dos leilões de energia. Deve-se somar a isto a incerteza em torno da capacidade boliviana em manter os níveis atuais de exportação ao Brasil, principalmente a partir de 2019, o que também dificulta qualquer comprometimento da estatal brasileira.

O mercado internacional de GNL, por outro lado, dá sinais de que pode ser o caminho para que a expansão do consumo térmico no país seja efetiva. À época da edição das regras1 que levaram à obrigatoriedade de certificação de reservas por todo o tempo do contrato da usina, o mundo assistia aos desdobramentos causados pelo acidente nuclear em Fukushima. Os japoneses se viram diante da necessidade de importar ainda mais gás com o desligamento de suas plantas nucleares, o que contribuiu para a elevação dos preços do gás, fazendo-o parecer inacessível naquele momento para contratação de longo prazo pelo Brasil.

Agora, entretanto, o horizonte parece oferecer grandes oportunidades. Segundo previsões2 da Agência Americana de Energia (EIA), qualquer dos cenários considerados de preço do petróleo ou de produção interna de gás ou de óleo, os EUA serão capazes de comercializar grandes quantidades de GNL, se tornando exportador líquido já em meados de 2017. Apenas em projetos já aprovados3 pelos reguladores americanos ou em construção, estão plantas de liquefação com capacidade para acrescentar até 2020 oferta equivalente a 30% do mercado atual de GNL.

Diante do movimento de grande número de países no sentido de aproveitar a janela de competitividade aberta pela queda de 60% no preço do GNL nos últimos 12 meses, é preciso reavaliar as regras que limitam o Brasil de alimentar de forma decisiva sua expansão termelétrica a partir desta fonte.

Em um primeiro momento, é fundamental revisar a lógica de funcionamento dos leilões, que em tese funcionavam enquanto havia a empresa estatal como “seguro”. O cálculo do Índice de Custo Benefício (ICB), que determina vitória ou derrota nos leilões, leva em conta premissas que penalizam 11

pesadamente a competitividade de projetos com geração parcialmente inflexível, ou seja, com alguma produção garantida na base do sistema.

Por outro lado, a quase inexistência de um mercado secundário não permite – ou torna muito difícil – modelos de suprimento com a flexibilidade que o setor elétrico demanda, principalmente pela difícil conciliação entre a dinâmica exigida na importação de gás e o modelo em que as térmicas são contratadas. Se a ampliação da capacidade instalada a gás de fato vier a ser prioridade no curto-médio prazo, é preciso revisitar os incentivos atuais. Caso contrário, o mercado permanecerá assistindo à queima de valor determinada pela geração cara e menos eficiente com a utilização de outros combustíveis, como o diesel.

Trata-se de um movimento que passa também por nova leitura dos procedimentos de habilitação dos projetos. Pois quando o investimento tem como estratégia a importação de GNL, por exemplo, o processo tende a ganhar tons casuísticos, uma vez que o acolhimento pelo regulador de propostas de suprimento de gás não parece seguir regulamento específico, especialmente no que diz respeito à comprovação de acesso a reservas.

A aposta imediata do setor deve se orientar pela busca do reequilíbrio entre segurança e seus custos correspondentes, sem deixá-los permanecer em patamares que só têm contribuído para o aprofundamento da perda de competitividade da economia nacional. O gás natural terá papel fundamental nessa empreitada, sendo o GNL ator de grande relevância, quando o trem da exploração de não-convencionais já foi perdido e os prometidos benefícios do pré-sal viajaram para um distante tempo futuro.

1- Resolução ANP n.º 51/2011, que obriga a certificação de reservas compatíveis com a quantidade prevista no contrato de venda do gás pelo comercializador, o que, na prática, levou à exigência de comprovação de combustível para todo o horizonte de contratação da usina termelétrica, no caso, 25 anos.

2- Annual Energy Outlook 2015 – EIA

3- Federal Energy Regulatory Commission (FERC) – April 2015

* Rivaldo Moreira Neto é gerente técnico da Gas Energy e Lívia Amorim é pesquisadora do Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da FGV (FGV Ceri)

Fonte: Valor Econômico


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PETROBRAS – A quem interessa essa notícia?

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Alta do preço pode reduzir lucratividade do pré-sal

A queda dos preços do petróleo no mercado internacional, na semana passada, foi mais um baque na lucratividade da Petrobras na exploração dos campos no pré-sal.

O petróleo tipo Brent, usado como referência nos contratos da companhia e da Agência Nacional do Petróleo (ANP), fechou com queda de 2,6% na sexta-feira, cotado a US$ 45,42 o barril. O valor está abaixo dos US$ 52 a US$ 53 informados pela Petrobras em janeiro deste ano como sendo o preço mínimo do barril suficiente para garantir a viabilidade econômica da produção do pré-sal.

Esse preço, informava a empresa, levava em conta um custo aproximado de US$ 45 por barril para a produção e pagamento de tributos, e seria suficiente para remunerar o capital investido. Contudo, ele não inclui a infraestrutura para escoamento do gás, que representa um aumento de US$ 5 a US$ 7 por barril.

Procurada, a estatal informou que “está aumentando a sua capacidade de produção de petróleo e gás no pré-sal de modo economicamente viável considerando a alta produtividade dos poços”.

Na média de 2015, até sexta-feira, o preço do Brent já está em US$ 58,78, abaixo do preço médio considerado no novo plano de negócios da Petrobras, que prevê US$ 60 para o barril de Brent. Se o preço da commodity está superestimado no plano de negócios, o câmbio considerado está subestimado. Isso porque ela considera R$ 3,10 por dólar, mas o dólar fechou cotado a 3,49 na sexta.

O colapso dos preços do petróleo que começou há um ano não dá sinais de alívio. Tudo indica que a Petrobras pode ter pouca sobra na produção para pagar sua bilionária dívida, o que pode levar a companhia a rever, novamente, seus investimentos. O fenômeno afeta não só a Petrobras e o Brasil, mas outros países emergentes que também se beneficiaram do superciclo das commodities, particularmente na América Latina e África.

O caso da Petrobras é o mais emblemático, mas a americana ConocoPhillips também foi rebaixada pela Moody’s devido ao alto endividamento que vai gerar fluxos de caixa negativos. A reação do 6

setor, até o momento, tem sido na direção de um imenso esforço para reduzir custos e suspender projetos menos rentáveis. A queda das cotações do petróleo West Texas Intermediate (WTI), usado como referência no mercado americano, afeta as exportações do Canadá, que enfrenta gargalos na infraestrutura de escoamento da produção de areias betuminosas.

Na sexta feita o WTI caiu 2,1%, para US$ 40,45, e já existem previsões de que pode chegar perto dos US$ 30, pois o verão americano, que é a temporada de maior consumo, está terminando e a parada das refinarias para manutenção vai aumentar os estoques, pressionando ainda mais os preços. O WTI chegou ser negociado abaixo de US$ 40 na sexta, uma barreira “psicológica” preocupante. Foi a primeira vez desde 2009 que chegou nesse patamar.

Devido às características do petróleo exportado pela Petrobras, que é pesado e com elevado teor de enxofre, a companhia vende a commodity com um desconto de aproximadamente US$ 10 o barril em relação ao Brent. Nas exportações também é preciso descontar o custo do frete.

O atual patamar do petróleo ainda é superior aos custos médios de extração registrados no balanço mais recente da Petrobras. No primeiro semestre, o custo de extração foi de US$ 12,99 por barril. Considerando a participação governamental, o valor cresce para US$ 21 por barril, mas bem abaixo do custo de US$ 32,79 visto no mesmo intervalo do ano anterior.

Esse valor, que não leva em conta a taxa de retorno do capital investido, considera uma média de custos de produção em diversas bacias, no mar e em terra. Foi a menor participação governamental – a única ajuda advinda dos preços mais baixos – que ajudou a reduzir esses custos. Em 2004, quando o preço do Brent médio foi de US$ 38,2 o barril, o custo de extração com participação governamental era de US$ 10,72.

As ações da Petrobras se aproximaram na sexta-feira das suas mínimas em mais de dez anos. A ação preferencial (PN) fechou com queda de 4,93%, a R$ 8,30, perto da mínima de R$ 8,18 atingida no fim de janeiro, no menor preço desde dezembro de 2014. A ordinária (ON) recuou 5,06%, a R$ 9,20, também próxima dos menores níveis desde agosto de 2014.

Na bolsa de Nova York (Nyse), as ADRs também registram forte queda. A ADR com lastro nas ações ordinárias recuou 6,49%, a US$ 5,26, e a preferencial caiu 5,37%, a US$ 4,76.

Fonte: Valor Econômico


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PETROBRAS – Impacto da venda de ativos da Petrobras.

Fazenda e MME vão estudar desinvestimento da Petrobras

 

Ministérios montam Grupo de Trabalho para analisar o impacto da venda dos ativos da Petrobras na concorrência

Os ministérios da Fazenda e de Minas e Energia vão montar um Grupo de Trabalho para estudar o impacto sobre a concorrência do plano de desinvestimento da Petrobras, que prevê a venda de US$ 57,7 bilhões em ativos. O GT terá validade de 60 dias, a partir de sua formação, para entregar um relatório final aos dois ministérios.

O Grupo de Trabalho será composto por dois representantes do Ministério da Fazenda e dois do MME, além de dois representantes da ANP. Um dos representantes do MME responderá pela coordenação do GT e do Ministério da Fazenda, pela relatoria do trabalho.

A Petrobras decidiu cortar investimentos e colocar à venda US$ 57,7 bilhões em ativos nos próximos cinco anos. Desse total, US$ 15,1 bilhões serão desinvestidos neste ano e no ano que vem. Em 2017 e 2018, com desinvestimentos adicionais, a empresa chegará ao valor total anunciado.

Fonte: Brasil Energia