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GÁS – Respostas ao O Globo e ao Valor Econômico.

Gás: carta ao Globo e ao Valor

Leia carta enviada ao jornal O Globo, a respeito da matéria “Gás: indústrias criticam falta de
planejamento”, e também ao Valor, em relação à reportagem “Aumento da produção de gás não
chega à indústria, diz diretor da Fiesp”:
“A Petrobras reitera que tem condições de atender a 100% do volume contratado com todas as
Distribuidoras de gás natural, em todos seus contratos de curto e longo prazos. E, desta forma, está
assegurado o abastecimento de gás natural tanto para a indústria quanto para os demais
consumidores do segmento não termelétrico, além do mercado termelétrico. Vale ressaltar que o
volume de gás natural atualmente retirado pelas Distribuidoras de gás é inferior ao volume total
contratado.
A Petrobras informa ainda que, nos últimos anos, além da elevação da produção doméstica e da
importação do gás boliviano, colocou em operação três terminais de regaseificação de GNL (Gás
Natural Liquefeito) com capacidade total de até 41 milhões m3/dia, que aumentam a garantia de
suprimento e dão flexibilidade ao atendimento pleno do mercado. Reforçou também sua malha de
transporte, cuja capacidade é projetada para suportar mesmo os picos de demanda.
Entre 2009 e 2014, a Petrobras aumentou sua capacidade de oferta total do produto em mais de 37
milhões de m3/dia, sendo 30% desse total referentes à produção nacional. No mesmo período, o
mercado demandou cerca de 33 milhões de m3/dia a mais. Especificamente no segmento não
termelétrico, que compreende além da demanda industrial, os mercados residencial, comercial,
veicular e de cogeração, o acréscimo observado foi de 9,4 milhões de m3/dia, o que representa um
crescimento anual de 5,8%.
A Petrobras sempre honrou seus compromissos contratuais. Mesmo no primeiro trimestre de 2014,
momento de máximos históricos de despacho termelétrico, o volume regaseificado nos terminais de
GNL foi inferior a 50% de sua capacidade, havendo espaço, portanto, para fornecimento adicional ao
mercado.
No atual Plano de Negócios e Gestão 2014-2018, recentemente divulgado pela companhia, está
previsto um crescimento médio do mercado não termelétrico superior a 4% ao ano, até 2020, com
destaque para o segmento industrial. Esse crescimento deve incorporar mais de 10 milhões de
m3/dia ao volume atualmente comercializado. No referido plano está garantido o suprimento pleno a
esse e aos aumentos de demanda dos demais segmentos.”
Obs:
A reportagem do Globo foi publicada nesta terça-feira, 20 de maio (versão online).
A reportagem do Valor foi publicada no dia 19 de maio.
Fonte: Blog Fatos e Dados


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GÁS – Acordo entre China e Rússia

Acordo bilionário de gás entre China e Rússia esbarra na negociação de preço

China e Rússia fracassaram em assinar um acordo de fornecimento de gás avaliado em 400 bilhões de dólares, nesta terça-feira, apesar da crescente urgência para o Kremlin de fechar o negócio em um momento no qual enfrenta isolamento econômico e político do Ocidente por conta da crise na Ucrânia.
Negociadores de ambos os países foram incapazes de superar as diferenças sobre preço, afirmou um porta-voz do presidente Vladimir Putin em Xangai, o que significa que o contrato não foi assinado nesta terça-feira, conforme a previsão de várias pessoas do setor.
Mas ainda haverá uma chance para os dois lados fecharem um acordo antes de Putin deixar a China na quarta-feira, ou, mais provavelmente, a tempo para um fórum econômico na cidade russa de São Petersburgo no fim desta semana.
Apesar do desapontamento criado pelo acordo de energia, visto como essencial para os interesses econômicos de longo prazo de ambos os países, Putin recebeu uma rara indicação de apoio do presidente Chinês Xi Jinping sobre a crise na Ucrânia.
Em um comunicado emitido após encontro entre os dois líderes, Rússia e China pediram a redução nas tensões na Ucrânia e “meios pacíficos e políticos para resolver problemas existentes”. Os países também se referiram à crise como “doméstica”.
Em boa parte no restante do mundo, Putin é acusado de fomentar o sentimento pró-Rússia na vizinha Ucrânia, que já perdeu a península da Crimeia, anexada por Moscou.
CHINA LEVA VANTAGEM
Havia altas expectativas de que a visita de Putin à China daria condições para ambas as partes fecharem um contrato pelo qual a estatal russa Gazprom forneceria à China National Petroleum 38 bilhões de metros cúbicos de gás natural por 30 anos.
Após mais de uma década de conversas, há uma convergência de interesses, em um momento em que países europeus buscam reduzir a dependência do fornecimento de gás russo em meio à crise na Ucrânia e Pequim procura reduzir o uso de carvão em troca de combustíveis mais limpos.
O fracasso em se chegar a um acordo sugere que a China esteja sendo determinada em sua barganha de preço.
“Apesar de toda a negociação da Rússia, apesar de seu desespero, a China tem a vantagem”, disse Gordon Kwan, chefe regional de pesquisa de petróleo e gás da Nomura Research.
“A China quer realmente levar o preço para baixo. A China tem outras opções, tais como o projeto de gás em Sichuan e o gás natural liquefeito norte-americano. Acho que será um erro da Rússia se não puderem chegar a um acordo apenas por causa do preço”, acrescentou.
Mas a Rússia disse que ainda havia chance de que um negócio seja alcançado na China. “A visita ainda não acabou. As conversas vão continuar… progresso significativo foi alcançado, mas ainda é preciso definir o preço”, afirmou o porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, a jornalistas.
(Reportagem adicional de John Ruwitch e Kazunori Takada em Xangai, Chen Aizhu em Pequim e Florence Tan e Jacob Pederson em Cingapura)
Fonte: Reuters


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GÁS – Fornecimento para Europa Central.

Europa Central faz plano para fornecimento de gás

Os chefes de governos da Europa Central acordaram nesta quinta-feira um plano de cooperação caso a Rússia interrompa os envios de gás ao território através da Ucrânia.
O plano foi anunciado ao mesmo tempo que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que seu país exigiria o pagamento antecipado da Ucrânia para fornecimento de gás. Caso a Ucrânia se recuse a pagar antecipadamente, uma possível paralisação no fornecimento de gás pode afetar clientes europeus, como ocorreu durante disputas de preços anteriores, uma vez que os gasodutos que ligam a Rússia à Europa passam pelo território ucraniano.
O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, disse que acordou com seus homólogos da Hungria, Eslováquia e República Tcheca a elaborar “um mecanismo de solidariedade” para manter o fornecimento de gás. Não se divulgaram mais detalhes.
Tusk, que falou em um conferência sobre segurança na Eslováquia, quer que todos os países-membros da União Europeia negociem conjuntamente o preço do gás adquirido por fornecedores de fora do bloco. O premiê quer também que a UE invista mais fundos no desenvolvimento de redes de energia para os países compartilharem gás em caso de cortes ou interrupção.
Fonte: Associated Press


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ATIVOS DE GÁS.

Petronas negocia fatia

A Petronas, da Malásia, negocia a venda de 10% de participação em ativos de gás de xisto para a estatal Indian Oil Corporation, de acordo com uma fonte próxima ao assunto. Segundo a imprensa indiana, a companhia estaria disposta a comprar a fatia por US$ 1,5 bilhão. “Mas a Indian Oil ainda não decidiu sobre a proposta”, garante a pessoa consultada pela Dow Jones. A Petronas comprou a Progress Energy Resources, do Canadá, no ano passado, em uma operação de US$ 5,2 bilhões. Com isso, ela garantiu acesso aos campos de gás de Altares, Lily e Kahta. Procurada, a Petronas não quis comentar. Michael Culbert, presidente da Progress Energy, não respondeu aos pedidos de entrevista. No Brasil, a Petronas adquiriu recentemente 40% do campo de Tubarão Martelo, da OGX, por US$ 850 milhões.
Fonte: Valor Econômico


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GÁS DO PRÉ-SAL

Gás expresso: desafios logísticos do pré-sal

Por Ricardo Mendes *

O pré-sal apresenta uma enorme oportunidade para mudar a realidade do mercado de gás natural no Brasil e tornar o combustível um fator de competitividade. O potencial de aumento de oferta do energético ao mercado a partir dos campos já descobertos é gigantesco; mas os desafios para tanto também, e esse potencial não se concretizará se não houver uma coordenação de esforços entre todos os agentes envolvidos.
O maior de todos os desafios é o logístico. As reservas estão localizadas a distâncias da ordem de 250 km a 300 km da costa de São Paulo e do Rio, e o escoamento não é uma tarefa simples. Deixar essa questão a cargo dos produtores, como vem sendo feito, ameaça-nos de desperdiçar um recurso de grande importância para o País.
Em geral, nos campos de gás associado ao petróleo, o primeiro tem retorno financeiro inferior ao do óleo. Ao mesmo tempo, as empresas têm um desafio enorme para financiar os investimentos necessários às atividades de E&P em águas profundas. Por isso, normalmente opta-se pela reinjeção do gás nos poços para aumentar a recuperação de óleo e reduzir investimentos em infraestrutura. Essa solução, do ponto de vista da competitividade do País, não é a mais adequada. Estimativas da Agência Nacional do Petróleo (ANP) indicam que nos últimos seis anos foram reinjetados, em média, 10,7 milhões de metros cúbicos por dia. Se nada for feito, com o pré-sal esse volume deverá se ampliar significativamente. É gás que, se fornecido à indústria a preços competitivos, poderá alavancar a produção e fomentar o desenvolvimento nacional. Diante desses fatos, o projeto +Gás Brasil estudou alternativas que auxiliem a diminuir barreiras comerciais do setor e fomentem novos investimentos na área.
Mecanismos do setor de infraestrutura, como o ferroviário e o de energia elétrica, podem viabilizar esses investimentos e garantir o aumento da produção de gás. Se isso for feito de forma inovadora e atraente, o gás associado poderá ser entregue ao mercado a custo mais competitivo e sem imputar aos produtores, inclusive à Petrobrás, o peso dos investimentos no transporte de gás natural. O melhor é que isso já está previsto na Lei do Gás e pode ser implementado rapidamente.
A solução passa por modelos que permitam o compartilhamento de infraestrutura necessária para trazer o gás até o continente. Para isso, é necessário que haja a liderança do Ministério de Minas e Energia (MME) e que, por meio de ações conduzidas pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e pela ANP, sejam reunidas as empresas envolvidas na exploração do pré-sal para dimensionamento e otimização da infraestrutura. Com um projeto otimizado, os gasodutos offshore estruturantes podem ser construídos e operados por investidores interessados numa atividade de baixo risco e retorno de longo prazo.
Selecionados por meio de licitação, esses investidores serão remunerados com base no capital investido a taxas de retorno do setor de infraestrutura, e não da indústria do petróleo. Eles ficarão responsáveis pela construção dos gasodutos e terão garantia de compra de 100% da capacidade pela tarifa leiloada. A comercialização da capacidade ociosa, quando houver, será feita na sequência, por meio de novos leilões para uso dos dutos.
Um planejamento integrado e cuidadoso que respeite esses parâmetros garantirá melhores oportunidades de escoamento do novo gás, possibilitando que chegue mais competitivo e em maior volume ao mercado e que produtores concentrem investimentos e esforços nas atividades de E&P. A iniciativa também ajudará a viabilizar a produção em descobertas de pequeno porte e em campos maduros, cuja equação financeira é mais complexa. Resolverá, portanto, impasse importante para melhorar as condições de oferta de gás natural no País.
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* Ricardo Mendes é presidente do conselho diretor da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), associação responsável pelo Projeto +Gás Brasil.
Fonte: O Estado de S. Paulo


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DESPERDÍCIO DE GÁS.

Inverno agrava desperdício de gás

Veja dicas de como economizar durante o banho e ao cozinhar
Um estudo realizado pela CEG concluiu que 68% das reclamações sobre aumento do valor da conta estão relacionadas ao uso inadequado do gás e ao desperdício de energia. O estudo avaliou 19.461 solicitações, recebidas entre janeiro e abril.
Segundo o levantamento, a regulagem errada do aquecedor, a falta de manutenção e o desperdício de energia na cozinha e no banho são os principais problemas. Geralmente agravados com a chegada do inverno, quando as pessoas passam mais tempo em casa.
Para orientar os consumidores, a concessionária fez uma cartilha com dicas de economia e segurança, que vai enviar a todos os clientes que tiveram variação no seu consumo durante o inverno nos últimos três anos. Mas o Morar Bem antecipa aqui essas dicas!
Durante o banho:
* Não use a temperatura máxima do aquecedor, sem necessidade. Colocar o aquecedor no máximo e misturar água fria desperdiça água e gás.
* Apague a chama piloto imediatamente após o banho, se o aquecedor não for automático.
* Se as chamas do aquecedor estiverem amareladas, você pode estar consumindo mais gás. É hora de chamar um técnico para fazer a manutenção do aparelho.
* Se possível, use aparelhos mais modernos e homologados por órgãos competentes. Eles têm acendimento automático, sensores e outros recursos que garantem maior eficiência e segurança. O selo CONPET, do Programa Brasileiro de Etiquetagem, apresenta a eficiência do aparelho.
Na cozinha:
* Tampe as panelas enquanto cozinha, isso aproveita melhor o calor.
* Ao cozinhar, regule a chama do fogão no mínimo, já que a potencia máxima não garante o cozimento dos alimentes com maior rapidez.
* Mantenha os queimadores limpos e regulados. A chama do fogo também deve ter tom azulado.
* Use panelas com tamanho adequado para a quantidade de alimentos. Quanto maior a panela, maior será o tempo de cozimento e o consumo de gás.
* Evite o transbordamento de líquidos sobre os queimadores. Além de entupir, eles podem apagar a chama.
* Use, sempre que possível, o forno para assar ou esquentar mais de um alimento simultaneamente.
* Evite abrir o forno com frequência enquanto ele estiver ligado. Além disso, sempre feche a porta do forno bem devagar para evitar o apagamento da chama.
Para a segurança:
* A cada dois anos, deve-se fazer uma vistoria das condições de queima e exaustão dos aquecedores. Deve ser feita também uma vistoria das demais instalações e equipamentos a gás,
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através de uma empresa instaladora especializada, ou serviço técnico. Caso detectem algum defeito, é prudente que este seja reparado imediatamente.
* O ponto de gás deve ficar na área de serviço ou em local protegido e com ventilação adequada.
* Todos os aquecedores instalados devem ter uma chaminé em conformidade com a indicação de seu fabricante.
* Em caso de ausência prolongada, como nas férias, fechar os registros dos aparelhos.
Fonte: O Globo – Caderno Morar Bem


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USINA DE TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA EM GÁS

Audi inaugura usina de transformação de energia em gás

E-gás é descrito como opção sustentável ao gás natural. Versão do carro A3 pode ser abastecida com esse combustível.
A Audi inaugurou uma usina em Werlte, Alemanha, tornando-se a primeira fabricante de automóveis a desenvolver uma cadeia produtiva de energia sustentável. O combustível é o e-gás, feito a partir de eletricidade “verde” (obtida a partir de sistemas pouco ou nada poluentes), água e dióxido de carbono (CO2).
O gás resultante é praticamente idêntico ao gás natural fóssil (conhecido no Brasil como GNV), diz a montadora. Como o CO2 é matéria-prima para a produção, a Audi afirma que os carros abastecidos com esse combustível terão “emissão neutra”.
O e-gás será distribuído através da rede de gás natural alemã para as estações de abastecimento. A operação deve começar no último trimestre.
Como é a produção
A usina produzirá cerca de 1.000 toneladas métricas de e-gás por ano. Isso corresponde, aproximadamente, ao total de gás carbônico que uma floresta com mais de 220 mil árvores consegue absorver em um ano, afirma a montadora. Água e oxigênio são os únicos subprodutos.
A fabricação ocorre em duas etapas: eletrólise e a metanização (transformação de elementos em gás metano). Na primeira, a usina utiliza um excedente de eletricidade “verde” para dividir a água em oxigênio e hidrogênio.
O hidrogênio poderá, futuramente, movimentar veículos que funcionarem por célula de combustível. No momento, no entanto, na ausência de uma infraestrutura abrangente, uma segunda etapa do processo é realizada diretamente, utilizando o hidrogênio para transformar os elementos em gás metano.
A3 ‘verde’
A previsão é de que o e-gás alimente 1.500 Audi A3 Sportback na versão g-tron, que deve ser lançada no fim do ano. Os modelos 1.4 TFSI cinco portas podem queimar tanto gás natural quanto biometano e o e-gás, além de gasolina. Segundo a Audi, os clientes podem encomendar uma cota de e-gás quando comprarem o carro.
O Audi A3 Sportback g-tron consumirá, em média, menos de 3,5 kg de e-gás por 100 km (28,57 km/kg). As emissões de CO2 são inferiores a 95 gramas por quilômetro.
Apoio do governo
A iniciativa tem apoio do governo alemão. “A instalação da usina de e-gás que nós construímos em Werlte pode se tornar um projeto-modelo para toda a revolução energética, muito além dos limites de nossa empresa”, diz Peter Altmaier, ministro do Meio Ambiente, Conservação da Natureza e Segurança Nuclear.
“A Audi é a única fábrica no mundo com esta tecnologia inovadora. A pesquisa de combustíveis sintéticos e sustentáveis é o núcleo da nossa vigorosa estratégia de e-combustíveis”, afirma Reiner Mangold, chefe de desenvolvimento de produto sustentável.

Em paralelo com a fábrica de e-gás em Werlte, a empresa também opera um centro de pesquisa em Hobbs, nos Estados Unidos, para produção de e-etanol e e-diesel, em colaboração com a Joule. Nesta instalação, microorganismos utilizam água (salobra, salgada ou residual), luz solar e dióxido de carbono para produzir combustíveis de alta pureza. O objetivo estratégico desses projetos é a utilização de CO2 como matéria-prima para combustíveis.
Fonte: G1 – Auto Esporte


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O GÁS DO MAR CÁSPIO NÃO PASSARÁ PELO NABUCO.

O gás do Mar Cáspio não passará pelo Nabucco

O jornal Eleftherotypia evoca o filme West Side Story, o musical de Leonard Bernstein para anunciar a assinatura, a 26 de junho, em Atenas, do contrato para a construção do troço europeu do gasoduto Trans-Adriático (TAP), que em 2018 deverá ligar os campos de Shah Deniz no Arzebeijão ao terminal San Foca (Sul da Itália), passando pela Grécia e pela Albânia, ou seja pela rota do Leste. Construído por um consórcio, composto pela norueguesa Statoil, a suíça Axpo e a alemã E.ON, associadas à britânica BP, permitirá fazer chegar dez mil milhões de metros cúbicos de gás natural à Europa, correspondentes a 10% das necessidades anuais.
No momento do anúncio da conclusão do contrato, o ministro das Finanças grego Yannis Stournaras realçou a criação de 2700 postos de trabalho. Uma boa notícia diz o jornal Eleftherotypia, na sequência do fracasso do processo de privatização do grupo de gás DEPA. O jornal acrescenta que o grupo chinês Cosco, que controla uma parte do porto grego do Pireu, também participará no transporte do gás natural.
A concessão do contrato ao TAP marca uma derrota para o Nabucco West, o consórcio concorrente apoiado pela UE e que passava pela rota do Oeste: Roménia, Hungria, Bulgária e Áustria. “Este projeto existe desde 2002 e deveria converter o grupo petrolífero austríaco OMV num ‘ator global’”, recorda, em Viena, o jornal Die Presse, segundo o qual, todavia,
“Este sonho ainda não se concretizou. As enormes quantidades de gás do Arzebeijão serão transportadas pelo gasoduto da concorrência. O custo do projeto para o OMV [eleva-se a €50 milhões”.
Fonte: Press Europ (EU)


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PROJETO DE GÁS GAZPROM NO ÁRTICO.

Gazprom abandona projeto de gás no Ártico

A gigante da energia russa Gazprom disse nesta quinta-feira (horário local) que desistiu da exploração do campo de gás natural Shtokman, sob o mar de Barents, até que novas tecnologias tornem o projeto viável.
“Por enquanto, não estamos prontos para trabalhar neste projeto”, disse o porta-voz da empresa Sergei Kuprianov à radio Eco de Moscou.
Com 3,8 trilhões de metros cúbicos de gás, Shtokman é um dos maiores campos de gás intocados.
Contudo, explorar o campo, enterrado sob o mar de Barents no círculo Ártico, requer avanços tecnológicos e enormes investimentos.
“Aguardamos o surgimento de tecnologias mais eficientes, mais baratas ou que as condições do mercado mudem”, acrescentou Kuprianov, adiando, indefinidamente, o projeto em parceria com a francesa Total.
Fonte: AFP


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GÁS VAI SUPERAR PETRÓLEO NO ORIENTE MÉDIO.

De acordo com estimativa da consultoria Deloitte, o gás vai ultrapassar o petróleo como fonte de energia na região em 2025.
A demanda por gás natural no Oriente Médio deverá superar a por petróleo em 2025, segundo o relatório Recursos e energia no Oriente Médio: gerenciando a escassez para o futuro, publicado pela consultoria britânica Deloitte, na segunda-feira (27). As informações são do site Ameinfo, de Dubai.
Em 2040, de acordo com o relatório, 50% da demanda de energia da região será suprida pelo gás natural. O documento informa que a maioria das estatais do setor no Oriente Médio tem planos de investimentos na produção e exploração de gás.
De acordo com a Deloitte, os países do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC) especialmente os Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita, planejam contratos de mais de US$ 68 bilhões para aumentar a produção de gás nos próximos cinco anos.
Fonte: Agência de Notícias Brasil-Árabe