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REFLEXÕES SOBRE A CRISE DA PETROBRAS.

1 comentário

 O pessoal gosta de falar em crise. Parece até que ela teve prejuízo. Crise é na empresa do Eike Batista.

Reflexões sobre a crise que a Petrobras atravessa

Flávio José Bortolotto

A Petrobras em janeiro de 2003 produzia cerca de 1,4 milhão de barris/dia, (70% do consumo nacional), e a indústria nacional do petróleo (fabricação de plataformas, navios-sonda, outras embarcações, tubulações, válvulas, equipamentos submarinos etc), equivalia a 3,5% do PIB (Produto Interno Bruto).

Naqueles períodos de recessão e pessimismo, anteriores a 2003, muitas das empresas nacionais de componentes da indústria do petróleo foram vendidas ao capital internacional.

O governo Lula/José Alencar, com Sérgio Gabrielli na presidência da Petrobrás, resolveu alterar esse triste quadro, expandir a produção até a autossuficiência e, concentrando no Pré-Sal, tornar a Petrobras exportadora de petróleo e derivados.

O presidente Lula/José Alencar/Gabrielli, que são grandes vendedores, saíram alardeando para um mundo sedento de energia que o Pré-Sal era uma nova Arábia Saudita etc., e o capital internacional entrou na dança, tudo resultando em 2010 na maior captação de capital para exploração de petróleo, para a Petrobras, via Nova York, cerca de US$ 100 bilhões.

ESPECULADORES

Nesse ponto as Ações da Petrobrás atingiram o máximo, e George Soros, Warren Buffett etc. venderam suas ações, realizando enorme lucro. E como é natural, o valor das ações da Petrobras começou a cair. A Petrobras tinha o dinheiro, mas enfrentava o desafio de produzir no Brasil, com 65% de nacionalização, duas grandes plataformas (cerca de 200 mil barris/dia, cada uma) e todos os navios, equipamentos etc., para os próximos 10 anos, no maior programa de expansão de produção de petróleo do mundo. Eram 20 gigantescas plataformas/acessórios em 10 anos, e tudo fabricado no Brasil.

Para capitanear essa grande expansão no terreno, foi escolhida e excelente engenheira Graça Foster, que está fazendo excelente serviço. Nesse meio tempo, o governo Lula/José Alencar, e agora a presidente Dilma/Temer usaram a Petrobras para subsidiar a gasolina/diesel, o que fez um bem enorme para o Brasil, mas um mal grande para as finanças da Petrobras, e ainda está fazendo, caindo mais ainda o preço de suas ações.

Também a decisão de fabricar tudo no Brasil ajuda enormemente na industrialização do Brasil, mas num primeiro momento Custa mais caro para a Petrobras. Mas agora, a gasolina está se alinhando novamente ao preço internacional (subindo), as duas primeiras plataformas devem ser instaladas em 2013, serão mais 400 mil barris/dia ou quase, e as ações começarão a subir, e subirão cada vez mais a medida que as outras oito plataformas forem sendo instaladas.

HORA DE COMPRAR

Hoje, a produção da Petrobras está em cerca de 2,25 milhões de barris/dia (95% do consumo nacional) e a indústria do petróleo corresponde a 12% do PIB. É errado avaliar o valor de uma empresa pelo valor de mercado de suas ações, porque o valor da ação depende das expectativas futuras e a expectativa futura varia enormemente.

Mas à medida que as novas megaplataformas forem sendo instaladas no Pré-Sal, prevejo uma reviravolta muito grande, para melhor, nas expectativas futuras da Petrobras. Hoje, é uma hora muito boa para comprar ações da Petrobrás. A engenheira Graça Foster está certa. Em resumo: as ações caíram porque o governo acertadamente resolveu usar a Petrobras para ajudar o Brasil.

Fonte: Tribuna da imprensa

Autor: carlosadoria

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Um pensamento sobre “REFLEXÕES SOBRE A CRISE DA PETROBRAS.

  1. Fiz uma leitura parecida com essa também com relação às perspectivas da Petrobras no médio e longo prazos. As ações estão baratas diante das boas perspectivas, ou seja, é hora de comprar. Desde que seja observado que não haja nenhuma mudança abrupta nos mercados internacional e nacional de petróleo.

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